Rafael

Rafael
blogger:Sou mais um apaixonado pelo mundo do petróleo,quando entrei na faculdade imaginei uma coisa,com o passar dos segundos percebi que o estudo pelo petróleo é mais do que fascinante.estarei atualizando diariamente esse blog postando tudo que engloba essa area petrolífera.em breve materiais como apresentações em power point,trabalhos apresentados nas universidades,questões de provas.contatos pelo meu email:professor.rb@hotmail.com

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Petrobras financiará fornecedores-24 de novembro de 2009


Petrobras financiará fornecedores

A Petrobras vai oferecer a seus fornecedores financiamento com os recursos que obtiver a partir da capitalização que está sendo preparada para o desenvolvimento de projetos no pré-sal. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou ontem que a companhia já está estudando modelos de operação com alguns bancos. Os financiamentos poderão ser adotados não somente para atender diretamente fornecedores ligados à estatal, mas também os de terceira ou quarta ponta. "Nosso objetivo é que toda a cadeia tenha condições de crescer junto com a Petrobras", disse o executivo. Barbassa prevê que o processo de cessão onerosa dos 5 bilhões de barris de petróleo da União para a empresa e a capitalização propriamente dita sejam concluídos no primeiro semestre de 2010. Depois disso, a Petrobras poderá oferecer o financiamento. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) ainda vai definir as áreas de onde sairão as reservas a serem anexadas à carteira da estatal. Para adquiri-las, a Petrobras vai lançar ações e elevar seu valor no mercado de capitais.
Todos os municípios terão direito ao fundo social do pré-sal

Todos os 5.561 municípios brasileiros dos 26 estados e o Distrito Federal serão beneficiados pelo fundo social com origem em recursos obtidos através da extração do petróleo na camada pré-sal. A afirmação foi feita pela ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, ontem, durante sua participação num seminário sobre o tema realizado na Assembléia Legislativa de Santa Catarina. A partilha, segundo Dilma, em entrevista coletiva que antecedeu sua participação no seminário, vai ser direcionada para redução da pobreza, investimentos em ciência e tecnologia, meio ambiente e cultura. Pelo menos 22% dos royalties gerados a partir da exploração na camada serão destinados àqueles estados fora da faixa litorânea onde se encontram as bacias petrolíferas. “Os royalties estão num contexto secundário. Os projetos ainda não são definitivos, mas o grande avanço é o fundo social”, argumentou Dilma, acrescentando que caberá a cada estado reivindicar sua parcela de lucro – os royalties – gerado a partir da exploração do óleo em suas áreas limítrofes.

Meirelles: câmbio flutuante ajudou a estabilizar país

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou ontem que o regime de metas de inflação e o câmbio flutuante foram experiências bem-sucedidas no Brasil e importantes para a estabilização da economia. Segundo ele, a crise mostrou que regras providenciais e medidas anticíclicas foram importantes e se mostraram “extremamente adequadas” para a “coordenação das expectativas”: - Mas não significa que não é preciso fazer mais nada. No momento em que os mercados ficam disfuncionais, a política monetária perde a atração. Meirelles, que participou do seminário sobre metas de inflação e câmbio flutuante do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), disse ainda que o sistema de metas de inflação não resolve todos os problemas e que um conjunto de fatores ajudou o país a sair rapidamente da crise. Ele reafirmou a importância das reservas internacionais (hoje em torno de US$ 235 bilhões), que deram ao país mais margem de manobra, apesar do custo de mantê-las com a valorização do real frente ao dólar.

Petróleo em alta

Os preços do petróleo fecharam em leve alta ontem em Nova York, com as preocupações sobre a demanda anulando a disparada inicial provocada pela debilidade do dólar. O barril do óleo leve para entrega em janeiro ganhou US$ 0,09 em relação a sexta-feira, fechando a US$ 77,56. Em Londres, o barril do Brent do Mar do Norte com igual vencimento subiu US$ 0,26, para US$ 77,46.

PETROBRAS PLANEJA ATRAIR CHINESES

Petrobras enviará, no primeiro trimestre do ano que vem, uma comitiva à China para apresentação dos projetos da companhia a empresários chineses. O objetivo da estatal é de fomentar o interesse em investimentos no Brasil, diretamente ou em sociedade com companhias brasileiras. "O objetivo é mostrar o nosso projeto e atrair empresas que têm conhecimento específico e possam contribuir vindo aqui. Há uma grande procura de empresas estrangeiras por oportunidades no Brasil", ressaltou o diretor de finanças e relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, que participou de seminário sobre o pré-sal na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo ele, os chineses é que decidirão quais companhias do país participarão das conversas. Barbassa adiantou que, entre os setores participantes, não deverá ter tanto peso a indústria de construção naval, uma vez que a companhia já participou de road show por Cingapura e Coreia do Sul, onde grandes estaleiros foram visitados.
KLM é a primeira a testar biocombustível

A companhia aérea holandesa KLM anunciou ter realizado ontem o primeiro voo de passageiros no mundo com um Boeing 747 utilizando biocombustível (representando um oitavo de seu combustível). "Mostramos que é tecnicamente possível", comemorou o presidente da KLM Peter Hartman em um comunicado, após ter participado no voo de uma hora que decolou do aeroporto de Amsterdam-Schiphol. "Agora o Estado, a indústria e toda a sociedade estão trabalhando nisso para que possamos rapidamente dispor desse tipo de combustível, de forma contínua", acrescentou. A aeronave transportava 40 pessoas, entre elas a ministra holandesa da Economia, Marie van der Hoeven, o diretor do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) na Holanda, Johan van de Gronden e jornalistas. Dos quatro reatores do avião, apenas um foi alimentado em 50% com biocombustível extraído de uma planta chamada camelina e produzido por uma empresa de biotecnologia de Seattle nos EUA, segundo esta fonte. A KLM não quer anunciar, por enquanto, metas precisas de uso de biocombustível em voos comerciais, disse Matze. "A dificuldade, hoje, está na frágil oferta de biocombustível", comentou.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O pré sal e sua política



Pré-sal abre guerra no Congresso

Um dia após o lançamento das regras do pré-sal , governadores e partidos, aliados e da oposição, deflagraram uma guerra política. Em protesto contra o regime de urgência dos projetos enviados pelo Executivo, o DEM, o PPS e o PSDB obstruíram votações em plenário. Na base governista, PT e PMDB se digladiaram pelas relatorias dos projetos. Novamennte, o PMDB levou a melhor e indicou o relator que cuidará do regime de partilha e da divisão de renda do pré-sal. Em Vitória, o presidente Lula disse que o governo é uma mãe que precisa “aumentar o cobertor ou colocar todo mundo mais juntinho”. A tramitação em regime de urgência também não agrada aos governadores do PMDB Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES). À frente do terceiro estado produtor, São Paulo, coube ao tucano José Serra pedir que o PSDB endossasse a obstrução, encaminhada primeiramente pelo DEM. Atendendo a pedido do governo e da base aliada, a Câmara vai criar quatro comissões para discutir os projetos. A estratégia é concentrar as relatorias para votar em tempo recorde e impedir alterações substantivas nos textos.

Gabrielli: estimativas sobre capitalização são infundadas

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou ontem que qualquer valor estimado para a capitalização da companhia é "especulação infundada". O governo pretende capitalizar a empresa com valor equivalente à produção de até 5 bilhões de barris de petróleo da camada pré-sal, de propriedade da União e cujo direito de exploração será concedido à Petrobras sem a necessidade de licitação, sob o regime de cessão onerosa. Em entrevista coletiva ontem, na sede da estatal, Gabrielli rechaçou qualquer possibilidade de se precificar esse óleo no momento e, consequentemente, estimar o valor da capitalização. Na segunda-feira, porém, o senador petista Romero Jucá, líder do governo no Senado, afirmara que a capitalização poderia ser de até US$ 50 bilhões, considerando que o barril a ser explorado custaria US$ 10. A diretoria da Petrobras diz já estar trabalhando para iniciar o processo de capitalização, mas, ressalvou o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, antes o Congresso terá de aprovar os projetos do marco regulatório do pré-sal. Ele calcula que a empresa deverá investir US$ 10 bilhões nos próximos cinco anos na camada de pré-sal, além dos US$ 33 bilhões previstos inicialmente no plano de investimentos de 2009-2013.

GOVERNADORES DO NORDESTE SE UNEM POR ROYALTIES

A disputa entre Estados e municípios pelo dinheiro resultante da exploração da camada pré-sal ganhou ontem mais um capítulo. Insatisfeitos com o fato de o governo ter mantido provisoriamente as regras atuais, favoráveis a Estados produtores como o Rio, os governadores do Nordeste vão se reunir ainda neste mês para pressionar pela distribuição equitativa dos recursos. O principal alvo dos governadores é o Congresso, onde o Nordeste tem representação significativa: a maior bancada no Senado (33%) e a segunda maior na Câmara (29%, atrás apenas do Sudeste, com 35%). "O pré-sal é uma grande oportunidade para o país como um todo, não só para uma parte. Concordo que sejam mantidas as regras para o que é explorado hoje. Mas defender que a partilha continue como está para o que vem pela frente é um discurso da Pré-História, da Idade da Pedra", afirmou o governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco.

Pré-sal: a nova era do petróleo brasileiro

Depois de dois anos da descoberta das reservas de petróleo na camada pré-sal, o governo federal anunciou o marco regulatório para a exploração na área. Quatro projetos de lei que deverão regulamentar a exploração na camada foram apresentados na última segunda-feira, dia 31 de agosto. Entre as propostas enviadas ao Congresso Nacional está o novo modelo de exploração e produção de petróleo. O regime a ser utilizado no pré-sal será o de partilha. Um fundo social também será criado. O objetivo é canalizar recursos oriundos do pré-sal para área de educação, combate à pobreza, meio ambiente, entre outras. Uma nova estatal será criada, a Petro-sal fiscalizará todos os contratos e será representante da União nos consórcios. Já a Petrobras passará a ser a única operadora do Pré-sal no Brasil. O Nicomex Notícias ciente dos benefícios que o novo marco regulatório poderá trazer a sociedade num futuro próximo lançou uma série de reportagens especiais sobre o tema. Na edição atual, o leitor NN poderá ficar mais informado sobre: o papel da Petrobras no novo marco regulatório, a questão dos royalties envolvendo os estados, a criação da nova estatal, o Fundo Social (FS) e o meio ambiente, além de trechos da coletiva de imprensa, concedida na última terça-feira, dia 01 de setembro, pelo presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Acesse a coluna "Pré-sal" e leia na íntegra nossas matérias!

Rio unido pelos royalties

A bancada fluminense no Congresso – incluindo parlamentares de oposição aos governos federal e estadual – fechou questão contra qualquer mudança que signifique redução das atuais alíquotas de distribuição de royalties ao estado sobre a produção de petróleo. E promete trabalhar unida para combater perdas com o marco regulatório do pré-sal. No domingo, a bancada reúne-se com o governador Sérgio Cabral para discutir a estratégia. Mesmo os parlamentares que fazem oposição ao governo do Rio ou ao presidente Lula no Congresso vão pedir que sejam retirados - dos projetos que tratam do marco regulatório do pré-sal - trechos que sugerem a possibilidade de uma nova lei sobre royalties e participação especial dos estados afetados pela exploração.

Fornecedores da Petrobras temem monopólio na compra

A indústria fornecedora de peças e equipamentos para exploração e produção de petróleo ficou preocupada com o rumo dado pelo governo para a futura lavra dos hidrocarbonetos da camada pré-sal. Empresários e executivos manifestaram especial apreensão com o trecho dos projetos enviados pelo governo ao Congresso Nacional que elege a Petrobras operadora única dos futuros blocos exploratórios de petróleo e gás, embora reconheçam que a estatal tem sido até hoje uma estimuladora da indústria nacional na condição quase que de compradora única. "A gente pode dizer, no geral, que, se elimina a competitividade, não é bom", afirma o diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloy Fernández y Fernández. Ele disse que ainda é cedo para emitir opiniões mais profundas, mas ressaltou que quando uma empresa tem vários clientes, suas condições de atuação no mercado são sempre melhores. Marcelo Bueno, diretor-executivo para a América Latina da empresa alemã Schulz, fabricante de tubos para a indústria offshore, com quatro fábricas no Brasil, disse que para o desenvolvimento da indústria a concentração nas mãos de uma só operadora "pode trazer limitações". Segundo ele, a Petrobras tem limitações de pessoal e de processos para qualificar fornecedores, característica que tende a se exacerbar com a concentração de todas as áreas do pré-sal em suas mãos.

Petróleo recua a reboque da queda das bolsas

Os futuros do petróleo nos Estados Unidos fecharam em baixa pelo segundo dia seguido ontem, acompanhando a tendência negativa em Wall Street por temores sobra a saúde de empresas financeiras. Na Nymex, o contrato outubro caiu US$ 1,91, ou 2,73%, para US$ 68,05 por barril. Em Londres, o contrato outubro do Brent caiu US$ 1,92, ou 2,76$, para US$ 67,73 por barril.

Lula sobre pré-sal: governo é como uma mãe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem a urgência para os projetos que tratam do novo marco regulatório do pré-sal. Lula também disse que nunca pensou em tirar recursos dos estados produtores. Em Vitória, durante encontro empresarial entre Brasil e Alemanha, Lula afirmou que nem seria possível no pré-sal uma divisão diferente da atual dos royalties – que reserva 40% dos recursos aos estados produtores. “O papel de um governo é como o papel de uma mãe: tem que tratar todos com muito carinho, com muito amor, não deixar faltar nada para ninguém”, afirmou. Para o presidente, a proposta do marco regulatório foi bem debatida pelo governo em quase um ano. Ele disse ainda que os líderes dos partidos aliados, de forma unânime, pediram urgência constitucional aos projetos do pré-sal. Esse rito reduz o tempo para o debate pelos parlamentares.

Auditor confirma superfaturamento

Em depoimento ontem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmaram que as obras da refinaria Abreu e Lima apresentam sobrepreço e superfaturamento. De acordo com o auditor de Finanças e Controle do TCU, André Delgado de Souza, entre as 11 irregularidades identificadas pela auditoria realizada no ano passado, até o projeto básico apresentava preço muito acima do mercado. De acordo com os técnicos do TCU, informações detalhadas foram pedidas às empresas sobre itens suspeitos de sobrepreço e superfaturamento. O auditor André Luiz Mendes disse que o TCU identificou na segunda auditoria, além de sobrepreço e superfaturamento encontrados na primeira auditoria, irregularidades na medição para pagamento dos serviços já prestados e obstrução de seu trabalho. JB, País Em nota ontem à imprensa, a Petrobras reafirma que não houve superfaturamento ou sobrepreço nas obras de terraplanagem da refinaria de Pernambuco. De acordo com o comunicado da estatal, a negociação para redução de custos é praxe na Companhia. “Desde março de 2008, a Petrobras vinha negociando com o consórcio responsável pela terraplanagem a redução de preços em diversos itens do contrato (portanto, antes do início da auditoria do Tribunal de Contas da União, que apontou suposto sobrepreço de R$ 49 milhões)” – afirmou.

ANP TERÁ PAPEL REDUZIDO NO NOVO MODELO DE EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO

O órgão regulador e fiscalizador do setor petrolífero ficou com papel bastante reduzido com a proposta do novo marco regulatório para exploração no pré-sal. As mais importantes funções executadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) no atual modelo de concessão passarão a ser feitas principalmente pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Ministério de Minas e Energia (MME) e pela nova estatal, a Petro-Sal, no modelo de partilha a ser adotado. A conclusão é do advogado Alexandre Aragão, professor de Direito Público da UERJ: - As mais importantes competências que a ANP tinha forma deslocadas para o CNPE e o MME. O CNPE vai definir os blocos que irão à leilão, em quais a Petrobras ficará sozinha, em quais atuará em consórcio e com que participação. O MME vai definir as diretrizes gerais da política do pré-sal e aprovar editais e contratos. E tudo isso estará sujeito à aprovação ou veto da Petro-Sal.

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO É REFERÊNCIA NO RIO DE JANEIRO

O curso de pós graduação em Engenharia de Petróleo e Gás é o conjunto de técnicas usadas para a descoberta de poços e jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural. O engenheiro dessa área atua em petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e em petroquímicas. Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, ele trabalha na descoberta de jazidas de petróleo e também em poços de gás natural. É de sua responsabilidade desenvolver projetos que visem à exploração e à produção desses bens sem prejuízos ao meio ambiente nem desperdício de material. Além disso, cuida do transporte do petróleo e seus derivados, desde o local da exploração até a chegada na refinaria. O MBP-COPPE/UFRJ é uma pós-graduação executiva em assuntos do petróleo e do gás natural. Um "Lato-Sensu" multidisciplinar, que tem como objetivo capacitar profissionais para planejar e decidir com segurança questões relacionadas ao setor.

SÃO PAULO SERÁ SEDE DE FEIRA PARA O SETOR DE ÓLEO E GÁS NO MÊS DE OUTUBRO
No mês de Outubro, em Santos, cidade sede da Unidade de Negócio da Bacia de Santos – UNBS, será realizada a Santos OffShore Oil & Gas Expo and Conference. Considerado o maior evento no setor de petróleo e gás do Estado de São Paulo, será realizado entre os dias 20 e 23 de outubro. Em sua ampla gama de operações, a cadeia produtiva de petróleo e gás dividiu-se em duas partes: upstream (exploração e produção) e downstream (transporte, refino e distribuição). Para o desenvolvimento dessas atividades é necessário a utilização de serviços e equipamentos especializados em diversas áreas, como: plataformas, dutos, equipamentos para refino e processamento, engenharia, automação, consultoria, construção, manutenção e segurança, entre outros. Interessadas neste nicho, fornecedores encontram na Santos OffShore uma oportunidade de divulgar com êxito seus produtos e serviços para a Bacia de Santos. A feira irá reunir mais de 300 expositores, e já supera a marca dos anos anteriores com um crescimento de 45% comparado à última edição. Mais de 18 mil visitantes deverão passar pelo local entre os quatro dias de realização, aproveitando as oportunidades da exposição, conferência e rodada de negócios.

sábado, 29 de agosto de 2009

BIOCOMBUSTÍVEL DE ALGAS DESPERTA INTERESSE 31/08/09



Não é a toa que as algas marinhas vêm despertando a cobiça dos grupos empresariais e também o interesse de institutos governamentais de pesquisa. Atualmente, elas são apontadas como a fonte mais importante de biocombustível sustentável para o futuro do planeta. Por utilizar o gás carbônico no metabolismo, suas áreas de cultivo transformam-se em verdadeiros campos de seqüestro de gases causadores do efeito estufa. Além desse fator, as micro e macro algas não competem com os alimentos na disputa por terras agrícolas, por se desenvolverem tanto em água doce quanto na salgada. E não é só. A rápida reprodução e a boa produtividade de óleo, tornam as algas uma boa alternativa à utilização do petróleo. Mantidas em tanques rasos, as micro algas podem gerar 100 vezes mais óleo do que qualquer outra oleaginosa comum, utilizada na produção de biocombustível. Na cultura do milho, por exemplo, um acre rende cerca de 81 galões de etanol por ano, a palmeira produz 650 litros de biocombustível, enquanto as microalgas podem produzir até 15.000 galões.

Apesar dos resultados em pesquisa nessa área ainda serem tímidos, a coordenadora do curso de Pós-Graduação de Engenharia de Biocombustíveis e Petroquímica da UFRJ, Ofélia Araújo, afirma que o momento atual é dos países buscarem tecnologia adequada para a exploração das micro e macro-algas. “Quem detiver o domínio da tecnologia de produção de biocombustíveis de (micro e macro) algas deterá a parte fundamental dos negócios de combustíveis. E mesmo que no futuro algumas empresas multinacionais venham a construir plantas industriais no Brasil, a transferência de royalties e a dependência estrangeira ameaçarão a segurança energética do nosso país”, falou a professora com exclusividade à revista eletrônica Nicomex Notícias. Atento aos benefícios que a produção de biocombustível, a partir de algas, pode trazer à matriz energética e ao meio ambiente, o governo brasileiro está investido nesse mercado. O Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnologia (CNPq), órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia lançou no ano passado, um edital para contratação de projetos. O objetivo do financiamento é investigar o potencial das algas como fonte geradora de energia. Dos 73 projetos apresentados, 11 foram selecionados. Em dois anos, serão aplicados R$ 4,5 milhões. O grande potencial de expansão deste segmento também vem chamando a atenção das companhias em todo o mundo. A Algae Biotecnologia, empresa pioneira na pesquisa de biotecnologia, acaba de receber financiamento do BNDES e da Agência Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para desenvolver uma pesquisa de sistemas de produção de microalgas em laboratório. O investimento de R$ 5 milhões corresponde às etapas de pesquisa, viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental. A maior empresa petrolífera, a ExxonMobil, também já começa a reconhecer a importância na produção de biocombustíveis, à base de microalgas. A multinacional americana estabeleceu parceria com a Synthetic Genomics e anunciou um investimento de US$ 600 milhões em projeto de biocombustíveis a partir de algas marinhas. Um dos desafios dos projetos nesse setor, será tornar economicamente viável o uso da tecnologia aplicada na produção. As algas são usadas há décadas na produção de encapsulantes e na aquacultura para alimentar peixes e outros animais. Hoje, há mais de 30.000 espécies, a maior parte ainda não investigadas quanto ao potencial de produção de biocombustíveis. Sua aplicação tem um leque variado de setores industriais, como na produção de fármacos e alimentos (proteínas alimentares). Desde os anos 70, depois da primeira grande crise do petróleo de 1973, já se pensava na aplicação desses organismos marinhos para a produção de energia a partir da biomassa.

PRÉ-SAL EXIGE MÃO DE OBRA QUALIFICADA 24/08/09



As dificuldades técnicas e políticas de se concluir e aprovar os três projetos do marco regulatório da exploração do petróleo da camada do pré-sal não são os únicos obstáculos à transformação do Brasil em grande produtor mundial. Segundo reportagem publicada no jornal ‘O Globo’ na última semana, governo, Petrobras e demais empresas de setor estão correndo contra o tempo para tentar resolver um grande problema que pode surgir nos próximos anos: a falta de mão de obra técnica no mercado do pré-sal.
O Nicomex Notícias entrevistou especialistas no setor para falar sobre o assunto. Como forma geral, o NN constatou que há um consenso nas opiniões, de fato, existe escassez de mão de obra qualificada para o setor petrolífero. Para Gustavo Ribeiro, Head da Divisão de Óleo e Gás da Michael Page, empresa de recrutamento especializado de executivos para média e alta gerência, as empresas estão procurando cada vez mais profissionais qualificados e que os mesmos estão se capacitando cada vez melhor.

“Atualmente, se você perguntar a grande maioria dos profissionais recém-formados na área técnica, aproximadamente 70% busca ingressar neste mercado de petróleo. Este movimento vem acontecendo principalmente pela carência de mão-de-obra especializada, possibilidade de experiência internacional, além da remuneração acima da média do mercado”, afirmou Gustavo com exclusividade ao Nicomex Notícias.
Entre 2006 e 2011 estima-se que o setor petrolífero movimente sozinho 50 bilhões de dólares só no Brasil. Este mercado tem oferecido 100 mil empregos, diretos e indiretos, por ano. Para o estudante de Engenharia Mecânica da PUC-Rio, Diogo Cartier, o cenário nacional de mercado de trabalho no setor petrolífero mudará bastante nos próximos anos. “Com a descoberta do pré-sal irão ser iniciados novos projetos, as empresas fecharam mais contratos, com isso o mercado vai demandar uma mão de obra muito grande, logo serão dadas muitas oportunidades aos profissionais que querem ingressar e aqueles que querem mudar para o setor petrolífero” – destacou o estudante.
Segundo o engenheiro metalúrgico, que possui mais de 30 anos de experiência em todos os tipos de solda, Julio Bauly, os profissionais interessados no setor precisam ter o objetivo de se qualificar sempre. “É preciso melhorar os níveis educacionais, de tal forma que tenhamos profissionais com melhores pré-requisitos. Despertar na formação de profissionais o desenvolvimento tecnológico, estimular as empresas a investir em desenvolvimento técnico de processos e materiais buscando um aumento de produtividade e qualidade”, afirmou o Bauly ao Nicomex Notícias.
Estimativas do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Promimp) apostam que a demanda por trabalhadores especializados continuará em ritmo crescente e será preciso qualificar 285 mil pessoas nos próximos cinco anos. Para contornar esta situação detectada pelos entrevistados pesquisados, estão sendo destinados R$ 14,1 milhões, só este ano, para cursos de qualificação de pessoal de construção civil em nove estados. Serão 18.120 vagas em todo o país. O maior número de trabalhadores a serem qualificados será no Rio, onde se constrói o Comperj e será modernizada a Reduc.

BRASKEM NEGOCIA COMPRA DA QUATTOR



A petroquímica Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas na América Latina, do Grupo Odebrecht, informou oficialmente que está em negociações com sua principal concorrente, a Quattor, controlada pela Petrobras e a família Geyer, do Grupo Unipar. Em comunicado ao mercado, divulgado na última segunda-feira, dia 24, a companhia confirma que iniciou conversas com os acionistas da Quattor, para “identificar eventuais oportunidades de aliança estratégica em seus negócios”. Mas, segundo o comunicado, ainda não há acordo preliminar firmado nem prazo para o término das negociações.
O principal motivo para a realização da fusão é a dificuldade financeira enfrentada pela Quattor, que estaria sendo pressionada pela Petrobras a abrir mão da empresa. Segundo fontes ligadas às companhias, o endividamento da Quattor é estimado em R$ 6 bilhões, que corresponde a 60% do faturamento. Se confirmado, o negócio criará uma gigante petroquímica brasileira, com porte semelhante à mineradora Vale. Juntas, elas faturam cerca de R$ 28 bilhões por ano e responderiam por 98,85% da produção nacional de polietileno, usado em embalagens, sacolas de supermercados e brinquedos.

A concretização da operação, no entanto, é vista com ressalvas pelo mercado. Se por um lado a aquisição da Quattor pela Braskem criaria um monopólio na fabricação de resinas plásticas no Brasil e dirimiria os riscos de ingresso de um concorrente internacional no país. Por outro abriria espaço para possíveis arranhões à saúde financeira da Braskem, e também a deixaria mais exposta ao risco político de ter a Petrobras, como acionista majoritária. É nesse ponto que o negócio pode emperrar.
Do ponto de vista do mercado, a compra promete não gerar grandes reflexos. A direção da Associação Brasileira da Indústria do Plástico avalia que as importações seriam uma válvula de escape caso a operação venha a provocar alta nos preços das resinas. Em relação ao Conselho de Defesa Econômica (Cade), as restrições feitas pelo órgão em grandes fusões costumam ser maiores em casos que afetem mais diretamente o consumidor final.
A crise na Quattor veio justo na hora em que a Braskem se prepara para a compra de ativos na América do Norte. Caso assuma agora os ativos da Quattor, a Braskem conseguirá antecipar em alguns anos sua meta de se transformar na maior petroquímica em produção das Américas, ficando pouco atrás da americana Dow Chemical, que produz 5,7 milhões de toneladas de resinas no continente. Com a Quattor, a Braskem produzirá 5,4 milhões de toneladas desse produto.
A fusão entre as duas maiores petroquímicas brasileiras terá de ser feita antes de o cenário petroquímico mundial piorar - o ciclo de baixa deve durar até meados da próxima década. Embora o mercado tenha se retraído fortemente desde o início da crise internacional, analistas avaliam que as novas fábricas que entram em operação no Oriente Médio e na China derrubarão ainda mais as margens no mundo todo este ano.

DUTO DE ETANOL SERÁ CONSTRUÍDO EM 2010 31/08/09


A empresa Uniduto Logística deve começar a construir um duto de etanol em julho de 2010, com extensão de 618 quilômetros e capacidade para transportar 21 bilhões de litros do biocombustível por ano. Criada em 2008, a Uniduto é uma formada por dez grandes grupos sucroenergéticos, entre eles Copersucar, Cosan e Crystalsev, que tem o objetivo de melhorar a infraestrutura para o transporte do álcool combustível no Brasil.
Em sua primeira fase, o projeto prevê a construção de um duto com três centros coletores que cruzarão o estado de São Paulo pelo interior até o porto de Santos, para carregamento dos navios e consequentemente para exportação. Neste período, a previsão de gastos é de aproximadamente US$ 1 bilhão. Na segunda fase, serão feitos estudos para expansão da via para outros estados produtores de etanol. Antes do início das construções, a Uniduto precisa finalizar a compra de terras e a obtenção de licenças ambientais e regulamentações exigidas por lei. A aquisição das terras será feita durante os próximos 70 dias, enquanto a maioria das regulamentações será obtida até o final de 2009.
O novo duto, que deve ficar pronto em 2011, será o terceiro destinado ao etanol em solo brasileiro e o primeiro nascido a partir da iniciativa privada. A Petrobras tem outros dois projetos deste tipo em diferentes fases de desenvolvimento, um para unir os centros produtores de Goiás e São Paulo, e outro para conectar as centrais de processamento de açúcar do Mato Grosso do Sul com o porto de Paranaguá, no Paraná.
Uma vez concluída a construção do novo duto, a Uniduto pretende estudar a expansão de um ramal a outras regiões produtoras de etanol, como os estados do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, o que exigiria aumentar o volume de produção nessas regiões. O presidente da empresa, Sérgio Van Klaveren, disse em entrevista exclusiva ao Nicomex Notícias, os benefícios do novo duto. “Essa obra garantirá o escoamento da produção com qualidade, rapidez e baixo custo conferindo mais competitividade aos seus usuários, tanto no mercado interno quanto externo”, afirmou o executivo.
O presidente falou ainda sua expectativa sobre o setor de etanol no país. “O segmento vem assumindo um papel cada vez mais importante no mercado brasileiro. As taxas de crescimento ao redor de 18% ao ano, são a evidência de um setor dinâmico. No mercado interno, o fato de mais de 90% da frota leve produzida ser flexfuel já indica que este dinamismo deve continuar nas próximas décadas. No mercado externo a necessidade da mudança da matriz energética e a consolidação do etanol como commodity também apontam na mesma direção” – disse Sérgio Van Klaveren.
Com 27,506 bilhões de litros de etanol produzidos na colheita 2008-2009, o Brasil é o segundo maior produtor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, onde é utilizado utiliza o milho como matéria-prima para o combustível. O país é, além disso, o maior exportador de etanol do mundo, ao faturar o ano passado R$2,39 bilhões nos mercados internacionais.

REGIÕES SUDESTE E NORDESTE INTERLIGADAS POR GASODUTO 31/08/09



O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um empréstimo no valor de R$ 800 milhões à Petrobras, para a implementação do Projeto do Gasoduto de Interligação Sudeste Nordeste – Gasene. O Projeto Gasene é constituído de três gasodutos: Gasoduto Cabiúnas - Vitória (GASCAV), Gasoduto Cacimbas - Vitória (com conclusão em 2006) e Gasoduto Cacimbas - Catu (GASCAC). Os investimentos relacionados a esse projeto estão contemplados dentro do plano de negócios da Petrobras para o período 2006/ 2010.
O Gasene visa interligar as malhas dutoviárias de gás natural do Sudeste ao Nordeste brasileiro. O gasoduto Cacimbas – Catu inicia em Cacimbas, distrito do município de Linhares (ES) e termina na Estação de Compressão de Catu, atualmente localizada no município de Pojuca (BA). A extensão inicial do duto é de aproximadamente 940 Km. A construção desse gasoduto é fruto do objetivo da estatal de desenvolver e liderar o mercado brasileiro de gás natural, através da constituição de uma rede básica para seu transporte, interligando as malhas de gasodutos existentes e em expansão do Sudeste e do Nordeste do país, assegurando a colocação do gás natural da Petrobras, atuando de forma integrada, e monetizando suas reservas.
Entrevistado pelo Nicomex Notícias, o Gerente Técnico da Gas Energy, Ricardo Pinto explica a importância da construção do gasoduto. “A importância principal está em conectar duas regiões até então isoladas, Região Nordeste e Região Sudeste. Através dos Estados do Espírito Santo e Bahia. A principio os volumes de gás produzidos nos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro poderão atender o mercado Baiano. O Inverso dificilmente possa acontecer por não haver oferta suficiente”, explicou Ricardo.
O gerente regional de Comunicação Institucional da Petrobras no Nordeste, Darcles Andrade, explica que na região Nordeste serão aplicados US$ 10 bilhões, dos quais US$ dois bilhões serão aplicados especificamente na Bahia. Para ele, o emprego e o abastecimento do gás natural na região é a principal importância do Gasene na região do Extremo Sul baiano, possibilitando também desenvolvimento econômico nas áreas que irão abranger a distribuição do gás natural.
De acordo com o Gerente Técnico da Gás Energy, apenas a construção do gasoduto, não torna o país desenvolvido no setor. “Esta obra, não torna necessariamente o Brasil desenvolvido no setor de gás. A sua utilidade ainda é bastante discutida pelo Mercado. Teremos sim duas regiões conectadas. Era um projeto antigo e faz parte do PAC. Com os atuais níveis de demanda de gás natural o gasoduto estaria vazio, além de que o mercado do Nordeste teria que ampliar sua malha para absorver volumes adicionais vindos do Sudeste” - afirmou.
Obra de gasoduto corre risco de atraso
O cronograma das obras do Gasoduto Cacimbas – Catu (BA), corre o risco de não ser cumprido. A conclusão está prevista inicialmente para março de 2010. O motivo do atraso é a greve dos dez mil trabalhadores responsáveis pela construção do projeto, que começou no dia 21 de agosto. Os trabalhadores pedem à Petrobras o pagamento de adicional por periculosidade. O Gascac tem 950 km de extensão e atravessa cerca de 50 municípios do norte do Espírito Santo e da Bahia.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia, Bebeto Galvão disse que quando os trabalhadores retornarem para as obras, deverão perder cerca de dez dias refazendo os serviços deixados pendentes no momento da paralisação. Segundo ele, para dar continuidade é preciso refazer parte do trabalho, como as soldas. Para o sindicalista, se a greve durar 15 dias, somados aos dez dias para o reinício, será perdido um mês no cronograma do término da obra.