Rafael

Rafael
blogger:Sou mais um apaixonado pelo mundo do petróleo,quando entrei na faculdade imaginei uma coisa,com o passar dos segundos percebi que o estudo pelo petróleo é mais do que fascinante.estarei atualizando diariamente esse blog postando tudo que engloba essa area petrolífera.em breve materiais como apresentações em power point,trabalhos apresentados nas universidades,questões de provas.contatos pelo meu email:professor.rb@hotmail.com

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Petrobras financiará fornecedores-24 de novembro de 2009


Petrobras financiará fornecedores

A Petrobras vai oferecer a seus fornecedores financiamento com os recursos que obtiver a partir da capitalização que está sendo preparada para o desenvolvimento de projetos no pré-sal. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou ontem que a companhia já está estudando modelos de operação com alguns bancos. Os financiamentos poderão ser adotados não somente para atender diretamente fornecedores ligados à estatal, mas também os de terceira ou quarta ponta. "Nosso objetivo é que toda a cadeia tenha condições de crescer junto com a Petrobras", disse o executivo. Barbassa prevê que o processo de cessão onerosa dos 5 bilhões de barris de petróleo da União para a empresa e a capitalização propriamente dita sejam concluídos no primeiro semestre de 2010. Depois disso, a Petrobras poderá oferecer o financiamento. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) ainda vai definir as áreas de onde sairão as reservas a serem anexadas à carteira da estatal. Para adquiri-las, a Petrobras vai lançar ações e elevar seu valor no mercado de capitais.
Todos os municípios terão direito ao fundo social do pré-sal

Todos os 5.561 municípios brasileiros dos 26 estados e o Distrito Federal serão beneficiados pelo fundo social com origem em recursos obtidos através da extração do petróleo na camada pré-sal. A afirmação foi feita pela ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, ontem, durante sua participação num seminário sobre o tema realizado na Assembléia Legislativa de Santa Catarina. A partilha, segundo Dilma, em entrevista coletiva que antecedeu sua participação no seminário, vai ser direcionada para redução da pobreza, investimentos em ciência e tecnologia, meio ambiente e cultura. Pelo menos 22% dos royalties gerados a partir da exploração na camada serão destinados àqueles estados fora da faixa litorânea onde se encontram as bacias petrolíferas. “Os royalties estão num contexto secundário. Os projetos ainda não são definitivos, mas o grande avanço é o fundo social”, argumentou Dilma, acrescentando que caberá a cada estado reivindicar sua parcela de lucro – os royalties – gerado a partir da exploração do óleo em suas áreas limítrofes.

Meirelles: câmbio flutuante ajudou a estabilizar país

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou ontem que o regime de metas de inflação e o câmbio flutuante foram experiências bem-sucedidas no Brasil e importantes para a estabilização da economia. Segundo ele, a crise mostrou que regras providenciais e medidas anticíclicas foram importantes e se mostraram “extremamente adequadas” para a “coordenação das expectativas”: - Mas não significa que não é preciso fazer mais nada. No momento em que os mercados ficam disfuncionais, a política monetária perde a atração. Meirelles, que participou do seminário sobre metas de inflação e câmbio flutuante do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), disse ainda que o sistema de metas de inflação não resolve todos os problemas e que um conjunto de fatores ajudou o país a sair rapidamente da crise. Ele reafirmou a importância das reservas internacionais (hoje em torno de US$ 235 bilhões), que deram ao país mais margem de manobra, apesar do custo de mantê-las com a valorização do real frente ao dólar.

Petróleo em alta

Os preços do petróleo fecharam em leve alta ontem em Nova York, com as preocupações sobre a demanda anulando a disparada inicial provocada pela debilidade do dólar. O barril do óleo leve para entrega em janeiro ganhou US$ 0,09 em relação a sexta-feira, fechando a US$ 77,56. Em Londres, o barril do Brent do Mar do Norte com igual vencimento subiu US$ 0,26, para US$ 77,46.

PETROBRAS PLANEJA ATRAIR CHINESES

Petrobras enviará, no primeiro trimestre do ano que vem, uma comitiva à China para apresentação dos projetos da companhia a empresários chineses. O objetivo da estatal é de fomentar o interesse em investimentos no Brasil, diretamente ou em sociedade com companhias brasileiras. "O objetivo é mostrar o nosso projeto e atrair empresas que têm conhecimento específico e possam contribuir vindo aqui. Há uma grande procura de empresas estrangeiras por oportunidades no Brasil", ressaltou o diretor de finanças e relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, que participou de seminário sobre o pré-sal na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo ele, os chineses é que decidirão quais companhias do país participarão das conversas. Barbassa adiantou que, entre os setores participantes, não deverá ter tanto peso a indústria de construção naval, uma vez que a companhia já participou de road show por Cingapura e Coreia do Sul, onde grandes estaleiros foram visitados.
KLM é a primeira a testar biocombustível

A companhia aérea holandesa KLM anunciou ter realizado ontem o primeiro voo de passageiros no mundo com um Boeing 747 utilizando biocombustível (representando um oitavo de seu combustível). "Mostramos que é tecnicamente possível", comemorou o presidente da KLM Peter Hartman em um comunicado, após ter participado no voo de uma hora que decolou do aeroporto de Amsterdam-Schiphol. "Agora o Estado, a indústria e toda a sociedade estão trabalhando nisso para que possamos rapidamente dispor desse tipo de combustível, de forma contínua", acrescentou. A aeronave transportava 40 pessoas, entre elas a ministra holandesa da Economia, Marie van der Hoeven, o diretor do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) na Holanda, Johan van de Gronden e jornalistas. Dos quatro reatores do avião, apenas um foi alimentado em 50% com biocombustível extraído de uma planta chamada camelina e produzido por uma empresa de biotecnologia de Seattle nos EUA, segundo esta fonte. A KLM não quer anunciar, por enquanto, metas precisas de uso de biocombustível em voos comerciais, disse Matze. "A dificuldade, hoje, está na frágil oferta de biocombustível", comentou.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O pré sal e sua política



Pré-sal abre guerra no Congresso

Um dia após o lançamento das regras do pré-sal , governadores e partidos, aliados e da oposição, deflagraram uma guerra política. Em protesto contra o regime de urgência dos projetos enviados pelo Executivo, o DEM, o PPS e o PSDB obstruíram votações em plenário. Na base governista, PT e PMDB se digladiaram pelas relatorias dos projetos. Novamennte, o PMDB levou a melhor e indicou o relator que cuidará do regime de partilha e da divisão de renda do pré-sal. Em Vitória, o presidente Lula disse que o governo é uma mãe que precisa “aumentar o cobertor ou colocar todo mundo mais juntinho”. A tramitação em regime de urgência também não agrada aos governadores do PMDB Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES). À frente do terceiro estado produtor, São Paulo, coube ao tucano José Serra pedir que o PSDB endossasse a obstrução, encaminhada primeiramente pelo DEM. Atendendo a pedido do governo e da base aliada, a Câmara vai criar quatro comissões para discutir os projetos. A estratégia é concentrar as relatorias para votar em tempo recorde e impedir alterações substantivas nos textos.

Gabrielli: estimativas sobre capitalização são infundadas

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou ontem que qualquer valor estimado para a capitalização da companhia é "especulação infundada". O governo pretende capitalizar a empresa com valor equivalente à produção de até 5 bilhões de barris de petróleo da camada pré-sal, de propriedade da União e cujo direito de exploração será concedido à Petrobras sem a necessidade de licitação, sob o regime de cessão onerosa. Em entrevista coletiva ontem, na sede da estatal, Gabrielli rechaçou qualquer possibilidade de se precificar esse óleo no momento e, consequentemente, estimar o valor da capitalização. Na segunda-feira, porém, o senador petista Romero Jucá, líder do governo no Senado, afirmara que a capitalização poderia ser de até US$ 50 bilhões, considerando que o barril a ser explorado custaria US$ 10. A diretoria da Petrobras diz já estar trabalhando para iniciar o processo de capitalização, mas, ressalvou o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, antes o Congresso terá de aprovar os projetos do marco regulatório do pré-sal. Ele calcula que a empresa deverá investir US$ 10 bilhões nos próximos cinco anos na camada de pré-sal, além dos US$ 33 bilhões previstos inicialmente no plano de investimentos de 2009-2013.

GOVERNADORES DO NORDESTE SE UNEM POR ROYALTIES

A disputa entre Estados e municípios pelo dinheiro resultante da exploração da camada pré-sal ganhou ontem mais um capítulo. Insatisfeitos com o fato de o governo ter mantido provisoriamente as regras atuais, favoráveis a Estados produtores como o Rio, os governadores do Nordeste vão se reunir ainda neste mês para pressionar pela distribuição equitativa dos recursos. O principal alvo dos governadores é o Congresso, onde o Nordeste tem representação significativa: a maior bancada no Senado (33%) e a segunda maior na Câmara (29%, atrás apenas do Sudeste, com 35%). "O pré-sal é uma grande oportunidade para o país como um todo, não só para uma parte. Concordo que sejam mantidas as regras para o que é explorado hoje. Mas defender que a partilha continue como está para o que vem pela frente é um discurso da Pré-História, da Idade da Pedra", afirmou o governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco.

Pré-sal: a nova era do petróleo brasileiro

Depois de dois anos da descoberta das reservas de petróleo na camada pré-sal, o governo federal anunciou o marco regulatório para a exploração na área. Quatro projetos de lei que deverão regulamentar a exploração na camada foram apresentados na última segunda-feira, dia 31 de agosto. Entre as propostas enviadas ao Congresso Nacional está o novo modelo de exploração e produção de petróleo. O regime a ser utilizado no pré-sal será o de partilha. Um fundo social também será criado. O objetivo é canalizar recursos oriundos do pré-sal para área de educação, combate à pobreza, meio ambiente, entre outras. Uma nova estatal será criada, a Petro-sal fiscalizará todos os contratos e será representante da União nos consórcios. Já a Petrobras passará a ser a única operadora do Pré-sal no Brasil. O Nicomex Notícias ciente dos benefícios que o novo marco regulatório poderá trazer a sociedade num futuro próximo lançou uma série de reportagens especiais sobre o tema. Na edição atual, o leitor NN poderá ficar mais informado sobre: o papel da Petrobras no novo marco regulatório, a questão dos royalties envolvendo os estados, a criação da nova estatal, o Fundo Social (FS) e o meio ambiente, além de trechos da coletiva de imprensa, concedida na última terça-feira, dia 01 de setembro, pelo presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Acesse a coluna "Pré-sal" e leia na íntegra nossas matérias!

Rio unido pelos royalties

A bancada fluminense no Congresso – incluindo parlamentares de oposição aos governos federal e estadual – fechou questão contra qualquer mudança que signifique redução das atuais alíquotas de distribuição de royalties ao estado sobre a produção de petróleo. E promete trabalhar unida para combater perdas com o marco regulatório do pré-sal. No domingo, a bancada reúne-se com o governador Sérgio Cabral para discutir a estratégia. Mesmo os parlamentares que fazem oposição ao governo do Rio ou ao presidente Lula no Congresso vão pedir que sejam retirados - dos projetos que tratam do marco regulatório do pré-sal - trechos que sugerem a possibilidade de uma nova lei sobre royalties e participação especial dos estados afetados pela exploração.

Fornecedores da Petrobras temem monopólio na compra

A indústria fornecedora de peças e equipamentos para exploração e produção de petróleo ficou preocupada com o rumo dado pelo governo para a futura lavra dos hidrocarbonetos da camada pré-sal. Empresários e executivos manifestaram especial apreensão com o trecho dos projetos enviados pelo governo ao Congresso Nacional que elege a Petrobras operadora única dos futuros blocos exploratórios de petróleo e gás, embora reconheçam que a estatal tem sido até hoje uma estimuladora da indústria nacional na condição quase que de compradora única. "A gente pode dizer, no geral, que, se elimina a competitividade, não é bom", afirma o diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloy Fernández y Fernández. Ele disse que ainda é cedo para emitir opiniões mais profundas, mas ressaltou que quando uma empresa tem vários clientes, suas condições de atuação no mercado são sempre melhores. Marcelo Bueno, diretor-executivo para a América Latina da empresa alemã Schulz, fabricante de tubos para a indústria offshore, com quatro fábricas no Brasil, disse que para o desenvolvimento da indústria a concentração nas mãos de uma só operadora "pode trazer limitações". Segundo ele, a Petrobras tem limitações de pessoal e de processos para qualificar fornecedores, característica que tende a se exacerbar com a concentração de todas as áreas do pré-sal em suas mãos.

Petróleo recua a reboque da queda das bolsas

Os futuros do petróleo nos Estados Unidos fecharam em baixa pelo segundo dia seguido ontem, acompanhando a tendência negativa em Wall Street por temores sobra a saúde de empresas financeiras. Na Nymex, o contrato outubro caiu US$ 1,91, ou 2,73%, para US$ 68,05 por barril. Em Londres, o contrato outubro do Brent caiu US$ 1,92, ou 2,76$, para US$ 67,73 por barril.

Lula sobre pré-sal: governo é como uma mãe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem a urgência para os projetos que tratam do novo marco regulatório do pré-sal. Lula também disse que nunca pensou em tirar recursos dos estados produtores. Em Vitória, durante encontro empresarial entre Brasil e Alemanha, Lula afirmou que nem seria possível no pré-sal uma divisão diferente da atual dos royalties – que reserva 40% dos recursos aos estados produtores. “O papel de um governo é como o papel de uma mãe: tem que tratar todos com muito carinho, com muito amor, não deixar faltar nada para ninguém”, afirmou. Para o presidente, a proposta do marco regulatório foi bem debatida pelo governo em quase um ano. Ele disse ainda que os líderes dos partidos aliados, de forma unânime, pediram urgência constitucional aos projetos do pré-sal. Esse rito reduz o tempo para o debate pelos parlamentares.

Auditor confirma superfaturamento

Em depoimento ontem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmaram que as obras da refinaria Abreu e Lima apresentam sobrepreço e superfaturamento. De acordo com o auditor de Finanças e Controle do TCU, André Delgado de Souza, entre as 11 irregularidades identificadas pela auditoria realizada no ano passado, até o projeto básico apresentava preço muito acima do mercado. De acordo com os técnicos do TCU, informações detalhadas foram pedidas às empresas sobre itens suspeitos de sobrepreço e superfaturamento. O auditor André Luiz Mendes disse que o TCU identificou na segunda auditoria, além de sobrepreço e superfaturamento encontrados na primeira auditoria, irregularidades na medição para pagamento dos serviços já prestados e obstrução de seu trabalho. JB, País Em nota ontem à imprensa, a Petrobras reafirma que não houve superfaturamento ou sobrepreço nas obras de terraplanagem da refinaria de Pernambuco. De acordo com o comunicado da estatal, a negociação para redução de custos é praxe na Companhia. “Desde março de 2008, a Petrobras vinha negociando com o consórcio responsável pela terraplanagem a redução de preços em diversos itens do contrato (portanto, antes do início da auditoria do Tribunal de Contas da União, que apontou suposto sobrepreço de R$ 49 milhões)” – afirmou.

ANP TERÁ PAPEL REDUZIDO NO NOVO MODELO DE EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO

O órgão regulador e fiscalizador do setor petrolífero ficou com papel bastante reduzido com a proposta do novo marco regulatório para exploração no pré-sal. As mais importantes funções executadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) no atual modelo de concessão passarão a ser feitas principalmente pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Ministério de Minas e Energia (MME) e pela nova estatal, a Petro-Sal, no modelo de partilha a ser adotado. A conclusão é do advogado Alexandre Aragão, professor de Direito Público da UERJ: - As mais importantes competências que a ANP tinha forma deslocadas para o CNPE e o MME. O CNPE vai definir os blocos que irão à leilão, em quais a Petrobras ficará sozinha, em quais atuará em consórcio e com que participação. O MME vai definir as diretrizes gerais da política do pré-sal e aprovar editais e contratos. E tudo isso estará sujeito à aprovação ou veto da Petro-Sal.

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO É REFERÊNCIA NO RIO DE JANEIRO

O curso de pós graduação em Engenharia de Petróleo e Gás é o conjunto de técnicas usadas para a descoberta de poços e jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural. O engenheiro dessa área atua em petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e em petroquímicas. Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, ele trabalha na descoberta de jazidas de petróleo e também em poços de gás natural. É de sua responsabilidade desenvolver projetos que visem à exploração e à produção desses bens sem prejuízos ao meio ambiente nem desperdício de material. Além disso, cuida do transporte do petróleo e seus derivados, desde o local da exploração até a chegada na refinaria. O MBP-COPPE/UFRJ é uma pós-graduação executiva em assuntos do petróleo e do gás natural. Um "Lato-Sensu" multidisciplinar, que tem como objetivo capacitar profissionais para planejar e decidir com segurança questões relacionadas ao setor.

SÃO PAULO SERÁ SEDE DE FEIRA PARA O SETOR DE ÓLEO E GÁS NO MÊS DE OUTUBRO
No mês de Outubro, em Santos, cidade sede da Unidade de Negócio da Bacia de Santos – UNBS, será realizada a Santos OffShore Oil & Gas Expo and Conference. Considerado o maior evento no setor de petróleo e gás do Estado de São Paulo, será realizado entre os dias 20 e 23 de outubro. Em sua ampla gama de operações, a cadeia produtiva de petróleo e gás dividiu-se em duas partes: upstream (exploração e produção) e downstream (transporte, refino e distribuição). Para o desenvolvimento dessas atividades é necessário a utilização de serviços e equipamentos especializados em diversas áreas, como: plataformas, dutos, equipamentos para refino e processamento, engenharia, automação, consultoria, construção, manutenção e segurança, entre outros. Interessadas neste nicho, fornecedores encontram na Santos OffShore uma oportunidade de divulgar com êxito seus produtos e serviços para a Bacia de Santos. A feira irá reunir mais de 300 expositores, e já supera a marca dos anos anteriores com um crescimento de 45% comparado à última edição. Mais de 18 mil visitantes deverão passar pelo local entre os quatro dias de realização, aproveitando as oportunidades da exposição, conferência e rodada de negócios.

sábado, 29 de agosto de 2009

BIOCOMBUSTÍVEL DE ALGAS DESPERTA INTERESSE 31/08/09



Não é a toa que as algas marinhas vêm despertando a cobiça dos grupos empresariais e também o interesse de institutos governamentais de pesquisa. Atualmente, elas são apontadas como a fonte mais importante de biocombustível sustentável para o futuro do planeta. Por utilizar o gás carbônico no metabolismo, suas áreas de cultivo transformam-se em verdadeiros campos de seqüestro de gases causadores do efeito estufa. Além desse fator, as micro e macro algas não competem com os alimentos na disputa por terras agrícolas, por se desenvolverem tanto em água doce quanto na salgada. E não é só. A rápida reprodução e a boa produtividade de óleo, tornam as algas uma boa alternativa à utilização do petróleo. Mantidas em tanques rasos, as micro algas podem gerar 100 vezes mais óleo do que qualquer outra oleaginosa comum, utilizada na produção de biocombustível. Na cultura do milho, por exemplo, um acre rende cerca de 81 galões de etanol por ano, a palmeira produz 650 litros de biocombustível, enquanto as microalgas podem produzir até 15.000 galões.

Apesar dos resultados em pesquisa nessa área ainda serem tímidos, a coordenadora do curso de Pós-Graduação de Engenharia de Biocombustíveis e Petroquímica da UFRJ, Ofélia Araújo, afirma que o momento atual é dos países buscarem tecnologia adequada para a exploração das micro e macro-algas. “Quem detiver o domínio da tecnologia de produção de biocombustíveis de (micro e macro) algas deterá a parte fundamental dos negócios de combustíveis. E mesmo que no futuro algumas empresas multinacionais venham a construir plantas industriais no Brasil, a transferência de royalties e a dependência estrangeira ameaçarão a segurança energética do nosso país”, falou a professora com exclusividade à revista eletrônica Nicomex Notícias. Atento aos benefícios que a produção de biocombustível, a partir de algas, pode trazer à matriz energética e ao meio ambiente, o governo brasileiro está investido nesse mercado. O Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnologia (CNPq), órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia lançou no ano passado, um edital para contratação de projetos. O objetivo do financiamento é investigar o potencial das algas como fonte geradora de energia. Dos 73 projetos apresentados, 11 foram selecionados. Em dois anos, serão aplicados R$ 4,5 milhões. O grande potencial de expansão deste segmento também vem chamando a atenção das companhias em todo o mundo. A Algae Biotecnologia, empresa pioneira na pesquisa de biotecnologia, acaba de receber financiamento do BNDES e da Agência Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para desenvolver uma pesquisa de sistemas de produção de microalgas em laboratório. O investimento de R$ 5 milhões corresponde às etapas de pesquisa, viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental. A maior empresa petrolífera, a ExxonMobil, também já começa a reconhecer a importância na produção de biocombustíveis, à base de microalgas. A multinacional americana estabeleceu parceria com a Synthetic Genomics e anunciou um investimento de US$ 600 milhões em projeto de biocombustíveis a partir de algas marinhas. Um dos desafios dos projetos nesse setor, será tornar economicamente viável o uso da tecnologia aplicada na produção. As algas são usadas há décadas na produção de encapsulantes e na aquacultura para alimentar peixes e outros animais. Hoje, há mais de 30.000 espécies, a maior parte ainda não investigadas quanto ao potencial de produção de biocombustíveis. Sua aplicação tem um leque variado de setores industriais, como na produção de fármacos e alimentos (proteínas alimentares). Desde os anos 70, depois da primeira grande crise do petróleo de 1973, já se pensava na aplicação desses organismos marinhos para a produção de energia a partir da biomassa.

PRÉ-SAL EXIGE MÃO DE OBRA QUALIFICADA 24/08/09



As dificuldades técnicas e políticas de se concluir e aprovar os três projetos do marco regulatório da exploração do petróleo da camada do pré-sal não são os únicos obstáculos à transformação do Brasil em grande produtor mundial. Segundo reportagem publicada no jornal ‘O Globo’ na última semana, governo, Petrobras e demais empresas de setor estão correndo contra o tempo para tentar resolver um grande problema que pode surgir nos próximos anos: a falta de mão de obra técnica no mercado do pré-sal.
O Nicomex Notícias entrevistou especialistas no setor para falar sobre o assunto. Como forma geral, o NN constatou que há um consenso nas opiniões, de fato, existe escassez de mão de obra qualificada para o setor petrolífero. Para Gustavo Ribeiro, Head da Divisão de Óleo e Gás da Michael Page, empresa de recrutamento especializado de executivos para média e alta gerência, as empresas estão procurando cada vez mais profissionais qualificados e que os mesmos estão se capacitando cada vez melhor.

“Atualmente, se você perguntar a grande maioria dos profissionais recém-formados na área técnica, aproximadamente 70% busca ingressar neste mercado de petróleo. Este movimento vem acontecendo principalmente pela carência de mão-de-obra especializada, possibilidade de experiência internacional, além da remuneração acima da média do mercado”, afirmou Gustavo com exclusividade ao Nicomex Notícias.
Entre 2006 e 2011 estima-se que o setor petrolífero movimente sozinho 50 bilhões de dólares só no Brasil. Este mercado tem oferecido 100 mil empregos, diretos e indiretos, por ano. Para o estudante de Engenharia Mecânica da PUC-Rio, Diogo Cartier, o cenário nacional de mercado de trabalho no setor petrolífero mudará bastante nos próximos anos. “Com a descoberta do pré-sal irão ser iniciados novos projetos, as empresas fecharam mais contratos, com isso o mercado vai demandar uma mão de obra muito grande, logo serão dadas muitas oportunidades aos profissionais que querem ingressar e aqueles que querem mudar para o setor petrolífero” – destacou o estudante.
Segundo o engenheiro metalúrgico, que possui mais de 30 anos de experiência em todos os tipos de solda, Julio Bauly, os profissionais interessados no setor precisam ter o objetivo de se qualificar sempre. “É preciso melhorar os níveis educacionais, de tal forma que tenhamos profissionais com melhores pré-requisitos. Despertar na formação de profissionais o desenvolvimento tecnológico, estimular as empresas a investir em desenvolvimento técnico de processos e materiais buscando um aumento de produtividade e qualidade”, afirmou o Bauly ao Nicomex Notícias.
Estimativas do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Promimp) apostam que a demanda por trabalhadores especializados continuará em ritmo crescente e será preciso qualificar 285 mil pessoas nos próximos cinco anos. Para contornar esta situação detectada pelos entrevistados pesquisados, estão sendo destinados R$ 14,1 milhões, só este ano, para cursos de qualificação de pessoal de construção civil em nove estados. Serão 18.120 vagas em todo o país. O maior número de trabalhadores a serem qualificados será no Rio, onde se constrói o Comperj e será modernizada a Reduc.

BRASKEM NEGOCIA COMPRA DA QUATTOR



A petroquímica Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas na América Latina, do Grupo Odebrecht, informou oficialmente que está em negociações com sua principal concorrente, a Quattor, controlada pela Petrobras e a família Geyer, do Grupo Unipar. Em comunicado ao mercado, divulgado na última segunda-feira, dia 24, a companhia confirma que iniciou conversas com os acionistas da Quattor, para “identificar eventuais oportunidades de aliança estratégica em seus negócios”. Mas, segundo o comunicado, ainda não há acordo preliminar firmado nem prazo para o término das negociações.
O principal motivo para a realização da fusão é a dificuldade financeira enfrentada pela Quattor, que estaria sendo pressionada pela Petrobras a abrir mão da empresa. Segundo fontes ligadas às companhias, o endividamento da Quattor é estimado em R$ 6 bilhões, que corresponde a 60% do faturamento. Se confirmado, o negócio criará uma gigante petroquímica brasileira, com porte semelhante à mineradora Vale. Juntas, elas faturam cerca de R$ 28 bilhões por ano e responderiam por 98,85% da produção nacional de polietileno, usado em embalagens, sacolas de supermercados e brinquedos.

A concretização da operação, no entanto, é vista com ressalvas pelo mercado. Se por um lado a aquisição da Quattor pela Braskem criaria um monopólio na fabricação de resinas plásticas no Brasil e dirimiria os riscos de ingresso de um concorrente internacional no país. Por outro abriria espaço para possíveis arranhões à saúde financeira da Braskem, e também a deixaria mais exposta ao risco político de ter a Petrobras, como acionista majoritária. É nesse ponto que o negócio pode emperrar.
Do ponto de vista do mercado, a compra promete não gerar grandes reflexos. A direção da Associação Brasileira da Indústria do Plástico avalia que as importações seriam uma válvula de escape caso a operação venha a provocar alta nos preços das resinas. Em relação ao Conselho de Defesa Econômica (Cade), as restrições feitas pelo órgão em grandes fusões costumam ser maiores em casos que afetem mais diretamente o consumidor final.
A crise na Quattor veio justo na hora em que a Braskem se prepara para a compra de ativos na América do Norte. Caso assuma agora os ativos da Quattor, a Braskem conseguirá antecipar em alguns anos sua meta de se transformar na maior petroquímica em produção das Américas, ficando pouco atrás da americana Dow Chemical, que produz 5,7 milhões de toneladas de resinas no continente. Com a Quattor, a Braskem produzirá 5,4 milhões de toneladas desse produto.
A fusão entre as duas maiores petroquímicas brasileiras terá de ser feita antes de o cenário petroquímico mundial piorar - o ciclo de baixa deve durar até meados da próxima década. Embora o mercado tenha se retraído fortemente desde o início da crise internacional, analistas avaliam que as novas fábricas que entram em operação no Oriente Médio e na China derrubarão ainda mais as margens no mundo todo este ano.

DUTO DE ETANOL SERÁ CONSTRUÍDO EM 2010 31/08/09


A empresa Uniduto Logística deve começar a construir um duto de etanol em julho de 2010, com extensão de 618 quilômetros e capacidade para transportar 21 bilhões de litros do biocombustível por ano. Criada em 2008, a Uniduto é uma formada por dez grandes grupos sucroenergéticos, entre eles Copersucar, Cosan e Crystalsev, que tem o objetivo de melhorar a infraestrutura para o transporte do álcool combustível no Brasil.
Em sua primeira fase, o projeto prevê a construção de um duto com três centros coletores que cruzarão o estado de São Paulo pelo interior até o porto de Santos, para carregamento dos navios e consequentemente para exportação. Neste período, a previsão de gastos é de aproximadamente US$ 1 bilhão. Na segunda fase, serão feitos estudos para expansão da via para outros estados produtores de etanol. Antes do início das construções, a Uniduto precisa finalizar a compra de terras e a obtenção de licenças ambientais e regulamentações exigidas por lei. A aquisição das terras será feita durante os próximos 70 dias, enquanto a maioria das regulamentações será obtida até o final de 2009.
O novo duto, que deve ficar pronto em 2011, será o terceiro destinado ao etanol em solo brasileiro e o primeiro nascido a partir da iniciativa privada. A Petrobras tem outros dois projetos deste tipo em diferentes fases de desenvolvimento, um para unir os centros produtores de Goiás e São Paulo, e outro para conectar as centrais de processamento de açúcar do Mato Grosso do Sul com o porto de Paranaguá, no Paraná.
Uma vez concluída a construção do novo duto, a Uniduto pretende estudar a expansão de um ramal a outras regiões produtoras de etanol, como os estados do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, o que exigiria aumentar o volume de produção nessas regiões. O presidente da empresa, Sérgio Van Klaveren, disse em entrevista exclusiva ao Nicomex Notícias, os benefícios do novo duto. “Essa obra garantirá o escoamento da produção com qualidade, rapidez e baixo custo conferindo mais competitividade aos seus usuários, tanto no mercado interno quanto externo”, afirmou o executivo.
O presidente falou ainda sua expectativa sobre o setor de etanol no país. “O segmento vem assumindo um papel cada vez mais importante no mercado brasileiro. As taxas de crescimento ao redor de 18% ao ano, são a evidência de um setor dinâmico. No mercado interno, o fato de mais de 90% da frota leve produzida ser flexfuel já indica que este dinamismo deve continuar nas próximas décadas. No mercado externo a necessidade da mudança da matriz energética e a consolidação do etanol como commodity também apontam na mesma direção” – disse Sérgio Van Klaveren.
Com 27,506 bilhões de litros de etanol produzidos na colheita 2008-2009, o Brasil é o segundo maior produtor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, onde é utilizado utiliza o milho como matéria-prima para o combustível. O país é, além disso, o maior exportador de etanol do mundo, ao faturar o ano passado R$2,39 bilhões nos mercados internacionais.

REGIÕES SUDESTE E NORDESTE INTERLIGADAS POR GASODUTO 31/08/09



O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um empréstimo no valor de R$ 800 milhões à Petrobras, para a implementação do Projeto do Gasoduto de Interligação Sudeste Nordeste – Gasene. O Projeto Gasene é constituído de três gasodutos: Gasoduto Cabiúnas - Vitória (GASCAV), Gasoduto Cacimbas - Vitória (com conclusão em 2006) e Gasoduto Cacimbas - Catu (GASCAC). Os investimentos relacionados a esse projeto estão contemplados dentro do plano de negócios da Petrobras para o período 2006/ 2010.
O Gasene visa interligar as malhas dutoviárias de gás natural do Sudeste ao Nordeste brasileiro. O gasoduto Cacimbas – Catu inicia em Cacimbas, distrito do município de Linhares (ES) e termina na Estação de Compressão de Catu, atualmente localizada no município de Pojuca (BA). A extensão inicial do duto é de aproximadamente 940 Km. A construção desse gasoduto é fruto do objetivo da estatal de desenvolver e liderar o mercado brasileiro de gás natural, através da constituição de uma rede básica para seu transporte, interligando as malhas de gasodutos existentes e em expansão do Sudeste e do Nordeste do país, assegurando a colocação do gás natural da Petrobras, atuando de forma integrada, e monetizando suas reservas.
Entrevistado pelo Nicomex Notícias, o Gerente Técnico da Gas Energy, Ricardo Pinto explica a importância da construção do gasoduto. “A importância principal está em conectar duas regiões até então isoladas, Região Nordeste e Região Sudeste. Através dos Estados do Espírito Santo e Bahia. A principio os volumes de gás produzidos nos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro poderão atender o mercado Baiano. O Inverso dificilmente possa acontecer por não haver oferta suficiente”, explicou Ricardo.
O gerente regional de Comunicação Institucional da Petrobras no Nordeste, Darcles Andrade, explica que na região Nordeste serão aplicados US$ 10 bilhões, dos quais US$ dois bilhões serão aplicados especificamente na Bahia. Para ele, o emprego e o abastecimento do gás natural na região é a principal importância do Gasene na região do Extremo Sul baiano, possibilitando também desenvolvimento econômico nas áreas que irão abranger a distribuição do gás natural.
De acordo com o Gerente Técnico da Gás Energy, apenas a construção do gasoduto, não torna o país desenvolvido no setor. “Esta obra, não torna necessariamente o Brasil desenvolvido no setor de gás. A sua utilidade ainda é bastante discutida pelo Mercado. Teremos sim duas regiões conectadas. Era um projeto antigo e faz parte do PAC. Com os atuais níveis de demanda de gás natural o gasoduto estaria vazio, além de que o mercado do Nordeste teria que ampliar sua malha para absorver volumes adicionais vindos do Sudeste” - afirmou.
Obra de gasoduto corre risco de atraso
O cronograma das obras do Gasoduto Cacimbas – Catu (BA), corre o risco de não ser cumprido. A conclusão está prevista inicialmente para março de 2010. O motivo do atraso é a greve dos dez mil trabalhadores responsáveis pela construção do projeto, que começou no dia 21 de agosto. Os trabalhadores pedem à Petrobras o pagamento de adicional por periculosidade. O Gascac tem 950 km de extensão e atravessa cerca de 50 municípios do norte do Espírito Santo e da Bahia.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia, Bebeto Galvão disse que quando os trabalhadores retornarem para as obras, deverão perder cerca de dez dias refazendo os serviços deixados pendentes no momento da paralisação. Segundo ele, para dar continuidade é preciso refazer parte do trabalho, como as soldas. Para o sindicalista, se a greve durar 15 dias, somados aos dez dias para o reinício, será perdido um mês no cronograma do término da obra.

ENTREGUE OS PRIMEIROS RISERS DE PERFURAÇÃO FABRICADOS NO BRASIL

A primeira entrega de risers de perfuração fabricados no Brasil foi finalizada neste mês. A encomenda corresponde a 78 juntas de riser, equipamentos utilizados nas plataformas de perfuração para exploração de novos poços de petróleo. As juntas estão sendo utilizadas na plataforma Olinda Star que já está em operação na Bacia de Campos, na área do pré-sal.
A conclusão da entrega dos risers foi realizada pela Aker Solutions, que corresponde ao projeto Olinda Star, o primeiro de quatros contratos assinados com a Queiroz Galvão. Nesta semana, as empresas formalizaram novo contrato, o Alpha Star, que engloba a produção de 125 juntas para operações em 2.700 metros de profundidade, 5 pup joints e ferramentas de apoio. A entrega dos equipamentos deste projeto está prevista para agosto de 2010.

As próximas negociações que serão concluídas entre as empresas abrangem às sondas Lone Star, que irá operar a 2.400 metros de profundidade, e Gold Star, com operações previstas a 2.000 metros. A fabricação dos equipamentos foi realizada na única unidade produtiva do país, inaugurada em junho do ano passado em Rio das Ostras, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. De acordo com o Vice Presidente da unidade de Risers de perfuração no Brasil, Jonas Marquesini, a produção nacional possui seu diferencial. "A fabricação local e a tecnologia exclusiva Clip Connector (para conexão mais rápida das juntas) fazem com que a Aker Solutions seja o parceiro preferencial na produção de risers em território brasileiro", comenta Marquesini, em depoimento exclusivo ao Nicomex Notícias.
A conclusão do projeto Olinda Star representou um importante marco no país, pois representa o início de vários projetos com foco na perfuração de poços de petróleo. “A indústria Brasileira de Óleo e Gás vai contratar uma grande quantidade de sondas de perfuração nos próximos dez anos. Com a fabricação e manutenção local de risers, estamos preparados para suprir este mercado com conteúdo nacional e a mais alta tecnologia em risers do mercado”, afirma Jonas Marquesini.
Os risers de perfuração são responsáveis por ligar a plataforma ao BOP, servindo de guia para a broca de perfuração. Uma junta de riser também possui linhas periféricas, que servem para controlar a pressão do poço, e linhas hidráulicas, para o controle do BOP.

terceiro Poço seco no pré sal 31/08/2009

Um dia após a petroleira britânica BG informar que não teve sucesso em sua segunda tentativa de atingir reservas no pré-sal na Bacia de Santos, foi divulgado na imprensa que a Petrobras teria encontrado um outro poço seco, somando um total de três poços secos na área do pré-sal. Dados sobre perfuração de poços da Agência Nacional de Petróleo (ANP) indicam que no bloco BM-S-17, a sudoeste do Pólo de Tupi, não há descoberta de óleo. A informação veio a público, depois que a Petrobrasnão se pronunciou sobre o assunto. Pela legislação, descobertas de petróleo tem de ser informadas no prazo de 72 horas, coisa que a estatal não fez.
De acordo com relatório da atualização mensal de poços, a sonda Paulo Wolf, da empresa Noble, que estava perfurando o poço, foi retirada do reservatório após terminar os trabalhos e transferida para novas perfurações no BM-S-11, onde estão Tupi e Iara. A tese de que o poço é seco foi confirmada segundo especialistas, em virtude de a sonda ter saído do local e ido para outra locação.

Para o Diretor de Geologia do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM), Francisco Dourado, o terceiro poço seco nada vai interferir no setor. “O impacto é nenhum. A indústria do petróleo é extremamente madura e sabe que o índice de sucesso na região é alto. Grandes descobertas ainda estão por vir. Por isso, ao meu ver, não haverá nenhum recuo nos investimento devido a esse poço seco”, ressaltou o geólogo.
Mas para Francisco, é necessário ficar atento ao que é dito pelo Ministro Edson Lobão e pelo presidente Lula. “Os investidores sabem muito bem que o baixo risco alardeado pelo Governo Federal é puro marketing. Não existe o risco zero na prospecção de petróleo. Esse discurso é apenas uma forma de justificar a política de centralização dos recursos dos Royalties e da Participação Especial nas mãos da União”, afirmou Francisco.
A Petrobrás não confirma que o poço no BM-S-17 era seco. De acordo com a estatal, a sonda continua no mesmo local, embora os dados da ANP informem o deslocamento. A estatal informou que foi necessário reiniciar a perfuração do poço por questões operacionais. Até agora, dos 15 poços perfurados pela Petrobrás na Bacia de Santos, todos tiveram sucesso.
O primeiro insucesso veio da empresa americana Exxon, que divulgou em junho que o poço perfurado no bloco BM-S-22, na área de Guarani, não encontrou nenhum reservatório de petróleo. O bloco concentra as maiores expectativas dos geólogos por causa dos estudos sísmicos realizados no local que apontam elevadas possibilidades de acumulações na área. Em relatório divulgado logo após o anúncio das reservas potenciais de até 8 bilhões de barris, o Credit Suisse chegou a estimar as possibilidades do bloco em 15 bilhões de barris.
Após um mês da divulgação do primeiro poço seco no pré-sal, foi a vez da petroleira britânica BG, anunciar ao setor que poço Corcovado 2, no bloco exploratório BM-S-52, resultou seco, com apenas indícios de gás natural em escala não comercial. Ao contrário do bloco BM-S-22, o bloco BM-S-52 está na "franja do pré-sal", região de águas mais rasas, na periferia de Tupi. Em nota, a BG informou que "indícios de gás" foram encontrados, mas análise subsequente não confirmou a presença de hidrocarbonetos. Segundo a empresa, uma avaliação completa dos resultados continua em curso.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Petrobras anuncia descoberta de reserva de óleo leve na Bacia de Campos 20/07/2009

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (20) nova descoberta de petróleo leve no pós-sal na Bacia de Campos, em uma perfurção informalmente denominada Aruanã. De acordo com a empresa, análises preliminares indicam a presença de volumes recuperáveis em torno de 280 milhões de barris de petróleo leve e com boa produtividade.

O bloco em questão foi adquirido na sétima rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), ocorrida nos dias 17 e 18 de outubro de 2005.

O poço está localizado a cerca de 120 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, a 976 metros metros de profundidade, ou seja, na camada pós-sal. A descoberta foi comprovada por avaliações em reservatórios localizados entre 2.993 e 3.123 metros de profundidade. A descoberta será, em seguida, apresentada para a ANP.

Prospecção
Segundo a estatal, em reservatórios geologicamente semelhantes a esta descoberta, também na Bacia de Campos, no Campo de Marlim Sul, a Petrobras perfurou dois poços, nos anos de 2007 e 2009, a 1,2 mil metros de profundidade. As estimativas destes postos, a serem desenvolvidos no plano estratégico 2009-2013, são de até 350 milhões de barris.

Energias alternativas

AOS POUCOS, MUNDO SE RENDE AOS CARROS ELÉTRICOS
03/08/09

Atualmente, as ameaças das mudanças climáticas resultadas da poluição, geraram a preocupação com a preservação ambiental. Em todo o mundo, o incentivo à utilização de energias renováveis e combustíveis limpos cresce em grande escala. O desenvolvimento da tecnologia pode permitir que, pequenas atividades do dia-a-dia possam ser alteradas para que, no futuro, todos vivam em um mundo mais limpo.
No Japão, por exemplo, a poluição já se tornou um caso sério, de saúde pública. Por isso, a indústria automobilística japonesa trabalha em busca de medidas que possam diminuir os impactos junto ao meio ambiente A novidade que chegou às ruas daquele país nesta semana foi o novo i-MiEV, o carro elétrico da Mitsubishi. Ele pode ser facilmente confundido com os outros carros no meio do trânsito. É preciso olhar os detalhes para notar as diferenças. Este carro não tem escapamento e, no lugar da abertura para combustível, possui uma tomada. Além disso, ele roda 160 Km sem abastecer.
Ao invés do tanque, o Mitsubishi i-MiEV possui uma bateria de lítio, parecida com a dos celulares, só que muito maior. O veículo pode ser abastecido em casa, num período de sete horas, ou então em um posto de recarga em apenas meia hora. Somente na cidade de Tóquio, por exemplo, já existem 58 postos instalados.
“Outros países também dão subsídio a utilização desses veículos, ecologicamente corretos”
Outros países também dão subsídio a utilização desses veículos, ecologicamente corretos. Em Portugal, o próprio governo anunciou medidas de incentivo para quem comprar um carro elétrico. O primeiro-ministro português, José Sócrates, anunciou recentemente que quem optar por essa aquisição no país receberá cinco mil euros de incentivo, que chegará a 6.500 se entregar um veículo para ser destruído. Já as empresas que optarem por ter a sua frota constituída por veículos elétricos, terão uma redução de 50% em impostos específicos.
Nos Estados Unidos, segundo levantamento da Universidade da Califórnia, as vendas de carros elétricos podem saltar para 86% do total de veículos leves comercializados em 2030, caso os consumidores não precisem comprar baterias. Algumas empresas já planejam oferecer planos pré-pagos, similares aos que existem hoje na área de telefonia celular. Ainda de acordo com o estudo, o custo para fabricar sistemas de recarga será superior a US$ 320 bilhões nas próximas décadas, mas a economia com despesas de saúde devido à menor poluição atmosférica gerada por esses veículos pode atingir US$ 210 bilhões.
Os carros ecológicos e econômicos são aposta da maioria das montadoras de todo o mundo. E está dando certo. Um carro híbrido - que funciona a gasolina e eletricidade - se tornou o mais vendido no Japão no mês passado e a fábrica não consegue dar conta dos pedidos. Quem comprar hoje, só vai dirigi-lo em abril do ano que vem.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Shipping












Transporte Marítimo Internacional:





A logística internacional moderna
–Modernização dos portos em todo o mundo;
–Forte crescimento das empresas de transporte que atuam de forma global.





Modernização dos Portos









Até a década de 1990: Crescimento moderado;
•Desde 1990: Revolução de conceitos em quantidade, agilidade, armazenagem, eficiência e tecnologia para manterem a competitividade e atender a crescente demanda dos últimos anos.
–Globalização!!


Modernização dos Portos Container:









Com a criação do container os portos tiveram que modernizar suas formas de carregamento, atendendo a necessidade de quantidade e agilidade, com isso cresceu o preceito da unitização e os vários serviços prestados pelos portos.





Capacidade de Transporte:









Quando o container foi criado, a escala de um navio com cargas industrializadas levava três semanas em média.
•Hoje, esse período dificilmente ultrapassa as oito horas.
•Como?
Modernização dos Portos .

A eficiência na logística de um porto e essencial para o seu desenvolvimento e Atuação
•Exemplos:
–Porto de Hamburgo na Alemanha
–Porto de Santos.





Porto de Hamburgo:









Maior porto da Europa e desponta como um dos maiores portos do mundo.
•Desenvolveu-se como o porto de entrada para a maior parte dos produtos que chegam a Europa
–porto concentrador de carga, alimentando e sendo alimentado por outros portos menores.
•Utiliza uma área de 3.412 ha. em seus mais diversos terminais portuários e uma estrutura portuária dotada de equipamentos eficientes e de alta tecnologia
•Atende a todo o tipo de carga.
•Além de uma estrutura logística considerada top-quality com seus centros de distribuição.





•O Porto de Hamburgo desenvolve um plano de investimento de € 746 milhões entre 2005 até 2009 e passará a movimentar 222 milhões de toneladas e 18 milhões de TEU por ano em 2015.

Porto de Santos:









O Porto de Santos é considerado o maior porto do Brasil e da América Latina.
•Inaugurado desde 1892
•Iniciou, a partir da Lei 8.630/93, sua modernização em atendimento ao grande aumento das exportações no Brasil e a necessidade das novas funções da logística nas empresas.

•O porto possui uma área de quase 14 km de cais em suas duas margens, comportando 64 berços para atracação de navios, 500.000 m² de armazéns e aproximadamente 1.000.000 m² de pátios.
•Encerrou 2008 com um total de 81.058.492 ton (fonte: serviço de imprensa – autoridade portuária de Santos)





Empresas que atuam de forma global:









Prestam serviços no chamado door-to-door ou house-to-house (porta-a-porta).
•Empresas especializadas no processo logístico, que prestam serviços para empresas que não tem condições de executar sua própria logística com eficiência ou baixo custo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Acidente na reduc em 1972




30 de março traz uma triste recordação: a
explosão de uma esfera de GLP, na Reduc, que
em 1972 chegou a lançar fragmentos até o centro
de Caxias. Foram 42 mortos oficialmente
Lembrar os mortos é lutar pela vida
registrados. Após o acidente, a Refinaria adaptou
a produção a novas rotinas de prevenção a
acidentes industriais, mesmo assim os acidentes
persistem até hoje.



domingo, 16 de agosto de 2009

Geologia do petróleo


Geologia é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. É uma das ciências da Terra. A geologia foi essencial para determinar a idade da Terra, que se calculou ter cerca de 4.6 mil milhões (br. bilhões) de anos e a desenvolver a teoria que afirma que a litosfera terrestre se encontra fragmentada em várias placas tectónicas e que se deslocam sobre o manto superior fluido e viscoso (astenosfera) de acordo com um conjunto de processos denominado tectónica de placas. O geólogo ajuda a localizar e a gerir os recursos naturais, como o petróleo e o carvão, assim como metais como o ferro, cobre e urânio, por exemplo. Muitos outros materiais possuem interesse económico: as gemas, bem como muitos minerais com aplicação industrial, como asbesto, pedra pomes, perlita, mica, zeólitos, argilas, quartzo ou elementos como o enxofre e cloro.
A
Astrogeologia é o termo usado para designar estudos similares de outros corpos do sistema celeste.
A palavra "geologia" foi usada pela primeira vez por
Jean-André Deluc em 1778, sendo introduzida de forma definitiva por Horace-Bénédict de Saussure em 1779.
A geologia relaciona-se directamente com muitas outras ciências, em especial com a
geografia, e astronomia. Por outro lado a geologia serve-se de ferramentas fornecidas pela química, física e matemática, entre outras, enquanto que a biologia e a antropologia servem-se da Geologia para dar suporte a muitos dos seus estudos.

Geologia do petróleo

Geologia do petróleo é a aplicação conjugada da ciência e da técnica da geologia, devidamente assistida por outras ciências e técnicas conexas, ao petróleo, quer nos aspectos de prospecção, quer nos de exploração e uso, bem como nos de estudos e pesquisas sobre a natureza, a origem e as composições particulares dos diversos petróleos.

Minerais e rochas

Embora na linguagem comum por vezes os termos mineral e rocha sejam utilizados de forma quase sinónima, é importante manter uma distinção clara entre ambos. É preciso não perder de vista que um mineral é um composto químico com uma determinada composição química e uma estrutura cristalina definida, como atrás foi apontado. Se é verdade que existem rochas compostas por um único mineral, na generalidade dos casos, uma rocha é uma mistura complexa de um ou diversos minerais, em proporções variadas, incluindo frequentemente fracções, que podem ser significativas ou mesmo dominantes, de material vítreo, isto é, não cristalino.
Os minerais específicos numa rocha, ou seja aqueles que determinam a classificação desta, variam muito. Alguns minerais, como o
quartzo, a mica ou o talco apresentam uma vasta distribuição geográfica e petrológica, enquanto outros ocorrem de forma muito restrita. Mais de metade dos mais de 4000 minerais reconhecidos são tão raros que foram encontrados somente num punhado das amostras, e muitos são conhecidos somente por alguns pequenos cristais. Pondere-se a diferença de abundância entre o quartzo e o diamante, sendo certo que este último nem é dos minerais mais raros.

Propiedades físicas dos minerais

As propriedades físicas dos minerais resultam da sua composição química e das suas características estruturais. As propriedades físicas mais óbvias e mais facilmente comparáveis são as mais utilizadas na identificação de um mineral. Na maioria das vezes, essas propriedades, e a utilização de tabelas adequadas, são suficientes para uma correcta identificação. Quando tal não é possível, ou quando um elevado grau de ambiguidade persiste, como no caso de muitos isomorfos similares, a identificação é realizada a partir da análise química, de estudos de óptica ao microscópio petrográfico ou por difracção de raios X ou de neutrões
Cor
É uma característica extremamente importante dos minerais. Pode variar devido a impurezas existentes em minerais como o quartzo, o corindo, a fluorite, a calcite e a turmalina, entre outros. Em outros casos, a superfície do mineral pode estar alterada, não mostrando sua verdadeira cor. A origem da cor nos minerais está principalmente ligada à presença de iões metálicos, fenómenos de transferência de carga e efeitos da radiação ionizante..

Brilho

O brilho depende da absorção, refracção ou reflexão da luz pelas superfícies frescas de fractura do mineral (ou as faces dos seus cristais ou as superfícies de clivagem). O brilho é avaliado à vista desarmada e descrito em termos comparativos utilizando um conjunto de termos padronizados. Os brilhos são em geral agrupados em: metálico e não metálico ou vulgar. Diz-se que o brilho é não metálico, ou vulgar, quando não é semelhante aos dos metais, sendo característico dos minerais transparentes ou translúcidos.

Dureza
Expressa a resistência de um mineral à abrasão ou ao risco. Ela reflecte a força de ligação dos átomos, iões ou moléculas que formam a estrutura. A escala de dureza mais frequentemente utilizada, apesar da variação da dureza nela não ser gradativa ou proporcional, é a escala de Mohs, que consta dos seguintes minerais de referência (ordenados por dureza crescente):
Talco,Gipsita,Calcita,Fluorita,Apatita,Ortoclasse,Quartzo,Topázio,Coríndon,Diamante.

Classificação Química dos minerais

Silicatos :
O grupo dos
silicatos é de longe o maior grupo de minerais, sendo compostos principalmente por sílica e oxigénio, com a adição de catiões como o magnésio, o ferro e o cálcio. Alguns dos mais importantes silicatos constituintes de rochas comuns são o feldspato, o quartzo, as olivinas, as piroxenas, as granadas e as micas.

Carbonatos :
O grupo dos
carbonatos é composto de minerais contendo o anião (CO3)2- e inclui a calcite e a aragonita (carbonatos de cálcio), a dolomita (carbonato de magnésio e cálcio) e a siderita (carbonato de ferro). Os carbonatos são geralmente depositados em ambientes marinhos pouco profundos, com águas límpidas e quentes, como por exemplo em mares tropicais e subtropicais. Os carbonatos encontram-se também em rochas formadas por evaporação de águas pouco profundas (os evaporitos, como por exemplo os existentes no Great Salt Lake, Utah) e em ambientes de karst, isto é regiões onde a dissolução e a precipitação dos carbonatos conduziu à formação de cavernas com estalactites e estalagmites. A classe dos carbonatos inclui ainda os minerais de boratos e nitratos.

Sulfatos :
Todos os
sulfatos contém o catião sulfato na forma SO4. Os sulfatos formam-se geralmente em ambientes evaporíticos, onde águas de alta salinidade são lentamente evaporadas, permitindo a formação de sulfatos e de halóides na interface entre a água e o sedimento. Também ocorrem em sistemas de veios hidrotermais sob a forma de minerais constituintes da ganga associada a minérios de sulfetos. Os sulfatos mais comuns são a anidrita (sulfato de cálcio), a celestita (sulfato de estrôncio) e o gesso (sulfato hidratado de cálcio). Nesta classe incluem-se também os minerais de cromatos, molibdatos, selenatos, sulfetos, teluratos e tungstatos.

Halóides :
O grupo dos
halóides é constituído pelos minerais que formam os sais naturais, incluindo a fluorite, a halite (sal comum) e o sal amoníaco (cloreto de amónia). Os halóides, como os sulfatos, são encontrados geralmente em ambientes evaporíticos, tais como lagos do tipo playa e mares fechados (por exemplo nas margens do Mar Morto). Inclui os minerais de fluoretos, cloretos e iodetos.

Óxidos :
Os
óxidos constituem um dos grupos mais importantes de minerais por formarem minérios dos quais podem ser extraídos metais. Ocorrem geralmente como precipitados em depósitos sitos próximo da superfície, como produtos de oxidação de outros minerais situados na zona de alteração cerca da superfície ou ainda como minerais acessórios das rochas ígneas da crusta e do manto. Os óxidos mais comuns incluem a hematite (óxido de ferro), a espinela (óxido de alumínio e magnésio, um componente comum do manto) e o gelo (de água, ou seja óxido de hidrogénio). São também incluídos nesta classe os minerais de hidróxidos.

Sulfetos :
Muitos
sulfetos são também economicamente importantes como minérios metálicos, incluindo-se entre os mais comuns a calcopirita (sulfeto de cobre e ferro) e a galena (sulfeto de chumbo). A classe dos sulfetos também inclui os minerais de selenetos, teluretos, arsenietos, antimonetos, os bismutinetos e ainda os sulfossais.

Fosfatos :
O grupo dos
fosfatos inclui todos os minerais com uma unidade tetraédrica de AO4 onde A pode ser fósforo, antimónio, arsénio ou vanádio. O fosfato mais comum é a apatite, a qual constitui um importante mineral biológico, encontrado nos dentes e nos ossos de muitos animais. Esta classe inclui os minerais de fosfatos, vanadatos, arseniatos e antimonatos.

Elementos nativos :
O grupo dos
elementos nativos inclui os metais e amálgamas intermetálicas (como as de ouro, prata e cobre), semi-metais e não-metais (antimónio, bismuto, grafite e enxofre). Este grupo inclui também ligas naturais, como o electrum (uma liga natural de ouro e prata), fosfinos (hidretos de fósforo), nitritos e carbetos (que geralmente são só encontrados em alguns raros meteoritos).

Minerais dietéticos :
Designam-se por
minerais dietéticos os compostos inorgânicos necessários à vida, incluindo aqueles que devem fazer parte da boa nutrição humana. Entre estes minerais inclui-se o sal de cozinha e compostos contendo nutrientes e oligoelementos como o potássio, o cálcio, o ferro, o zinco, o magnésio e o cobre.
Os minerais dietéticos podem ser constituintes naturais do
alimento ou propositadamente adicionados, na forma elementar ou mineral, ao alimento, como o acontece com suplementos à base de carbonato de cálcio ou de sais ferrosos. Alguns destes aditivos provêm de fontes naturais, como os depósitos de conchas, para o carbonato de cálcio. Em alternativa, os minerais podem ser adicionados à dieta em separado dos alimentos, sob a forma de suplementos.
Entre os animais, e também de forma inadvertida, entre os humanos, uma fracção importante de minerais dietéticos é ingerida acidentalmente por ingestão de poeiras. Entre os herbívoros é importante a pica, ou
geofagia, isto é a ingestão acidental de poeiras e materiais do solo em conjunto com a dieta normal. A geofagia humana também é corrente em algumas sociedades rurais e como distúrbio alimentar, particularmente entre crianças.



Extrutura da terra


O interior da Terra, assim como o interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios químicos em uma camada externa (crosta) de silício, um manto altamente viscoso, e um núcleo que consiste de uma porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo magnético devido a convecção de seu material, eletricamente condutor.
O material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de
erupções vulcânicas e fendas oceânicas. Muito da superfície terrestre é relativamente novo, tendo menos de 100 milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 mil milhões de anos.


Litosfera

A litosfera é a camada sólida mais externa do planeta Terra, constituída por rochas e solo. É também denominada como crosta terrestre.
É um dos três principais grandes ambientes físicos da Terra, ao lado da
hidrosfera e da atmosfera, que, na sua relação enquanto suportes de vida, constituem a biosfera.
Composta pelas
rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra, desde o topo do Monte Evereste até as profundezas das Fossas Marianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas, ricas em alumínio e silício (a crosta continental), também denominada de Sial. Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas (crosta oceânica) compostas por minerais ricos em silício e magnésio, denominada de Sima.
A estrutura da litosfera vem-se alterando através dos tempos, seja pela ação dos chamados agentes externos (meteorismo, erosão, antropismo), seja pela atuação dos agentes internos: falhas e dobramentos que conduzem à formação de montanhas ou
vulcanismos.
Resumindo:Litosfera é a camada da Terra localizada na parte externa, é constituída por rochas e solo de níveis variados e composta por grande quantidade de minerais, ficando sobre a astenosfera.

Intemperísmo

Intemperismo, também conhecido como meteorização, é o conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à degradação e enfraquecimento das rochas.
O termo intemperismo é aplicado às alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas na superfície da Terra, porém esta alteração ocorre in situ, ou seja, sem deslocamento do material.

Tipos de imtemperísmo

Intemperismo físico ou mecânico:
Conduzem à desagregação da rocha, sem que haja necessariamente uma alteração química maior dos minerais constituintes. Os principais agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos.


a) Variação da temperatura: Com o aumento da temperatura os minerais sofrem dilatação, desenvolvendo pressões internas que desagregam os minerais e desenvolvem microfraturas, por onde penetrarão a água, sais e raízes vegetais.
b) Cristalização de sais: O sal trazido pela maresia, se cristaliza nas fraturas, desenvolvendo pressões que ampliam efeito desagregador.
c) Atividades biológicas (biomecânicos): as raízes de árvores podem trabalhar como agentes intempéricos. Elas atuam como forma motriz para abrir canais para que outros agentes intempéricos atuem nas rochas e minerais. Há também a "escavaçao" de insetos em rochas mais fracas.

Intemperismo químico:
Implica transformações químicas dos minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo químico é a água. Os feldspatos e micas são transformados em argilas, ao passo que o quartzo permanece inalterado. quosas sobre o feldspato e sobre a mica biotita, leva à produção de argilas e à formação do solo. A principal argila formada é o caulim, que é branco quando puro, o que o acontece muito raramente. A cor vermelha do solo se deve aos óxidos de Ferro e Manganês liberados pela alteração da biotita e outros minerais que possuem estes elementos químicos em sua fórmula.
Na superfície, o solo é mais rico em argila e matéria orgânica. À medida que se aprofunda aumenta o número de cristais de feldspato, os quais já se encontram em processo de desagregação e de alteração química.

Intemperismo biológico:
É produzido pelas bactérias, produzindo a decomposição biótica de materiais orgânicos. Este tipo de intemperismo produz os solos mais férteis do mundo, sendo muito comum na
Rússia e na Ucrânia.

Erosão:
Chamamos de erosão ao desgaste da superfície do planeta por agentes naturais,como o vento, água de chuva, rios, mares e geleiras, que possibilitem transporte de material. Processo erosivo é o processo mecânico na superficie pelo intemperismo físico, químico e biológico. A erosão é um momento "rápido" se comparado com o Intemperismo e o Transporte Sedimentar. Os agentes intempéricos de tanto forçar e desgastar uma rocha, por final, a "quebram", ocorrendo então a erosão. Os sedimentos (fragmentos da rocha) são então transportados para ambientes de sedimentação. Dessa forma, podemos dizer que a erosão é a "quebra da inércia de uma rocha intemperizada".

Erosão eólica:
É provocada pelo vento. No Arpoador encontra-se, principalmente na face oeste do rochedo, cavidades arredondadas (alvéolos) produzidas pelo movimento circular (redemoinhos) de partículas arenosas transportadas pelo vento. O fato destes alvéolos estarem preferencialmente no lado oeste indica que é deste lado que vem o vento predominante. A acumulação dos sedimentos originados pela erosão eólica forma Loess, duna e Ergs.

Erosão marinha ou abrasão:
O embate das ondas é capaz de desgastar as rochas , ocorrendo intemperismo devido à energia dissipada e às partículas de areia transportadas em suspensão pela água. As correntes marinhas litorâneas distribuem o material erodido ao longo da crosta. Variações sazonais nos movimentos destas correntes podem levar ao retrabalhamento de sedimentos já depositado nas praias.Outros tipos de esculturas produzidas pela abrasão são as falésias.A ação do mar pode produzir dois tipos de crostas: de submersão:quando o nível do mar sobe em relação ao continente. de emersão:quando o nível do mar diminui em relação ao continente. A erosão produzida pela abrasão pode ser classificada, ainda, em: costas altas(quando o solo é sedimentar) e falésias(quando o solo é cristalino).

Erosão pluvial:
É através das chuvas que essa erosão acontece.Apesar de demorar muitos anos para essa mudança ser notada,a chuva é um agente da erosão.

Erosão fluvial:

Ocorre através dos rios.Com o percurso que o rio tem,o solo vai se modificando como modelo do rio.Este também é um processo muito lento.

Erosão glacial:
A Erosão Glacial é realizada através da neve(que é água também mas em outro estado)ou gelo. A erosão forma fiordes, enquanto a acumulação desta forma as morainas ou também chamadas morenas.

Erosão antrópica:
Erosão causada pelos Seres Humanos. Não é uma erosão natural. Nós temos consciência e controle desse tipo de erosão.